A CHANCE DO DESTINO
O jogo começou num ritmo alucinante
A bola da vez era a personagem importante
Nunca se jogou tanto até a exaustão
Mas em cada bela jogada
Surgiu uma nova emoção
Que empolgava a galera
Existenciada na bela canção...
A canção “Linda Demais” ou mesmo “Seguindo o Trem Azul”
Aparecia no meio do campo na jogada da América do Sul
E fazia os desejos estremecem
Naquela bela jogada
Que atravessava sonhos passantes
Em primavera de belas flores
Que enfeitavam o céu azul...
A jogada ainda séria era ponto de partida
Marcava o começo de quase tudo
Naquela eterna despedida
Que parecia ter milhões de anos
E a solidez da paixão enaltecida...
Falas entrecortadas pelas acontecências da vida
Você e eu na jogada ser querer perder a partida,
Mas o inconveniente sempre aparece
Para arrebentar com nossas vidas,
Mesmo assim faço uma prece
Pedindo que o destino no dê uma chance, querida!
Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.