P.S.
Tuas feições, teu jeito atrapalhado,
Teus gestos tímidos e riso singelo,
Fazem com qu’eu expresse o que não quero
Fazendo versos meio envergonhado
Tua voz meiga, o teu andar formoso
Que a minha imaginação embala
São singulares, e teu olhar valioso
A contemplar-me, sem palavras, fala.
E é sobre coisas que eu já nem lembrava
De algum momento bom de minha infância
Era um lugar pleno de inocência
Idade em que o tempo não passava.
E nos teus olhos vejo uma verdade
Sinto que no futuro há esperança
Pois quando procuro a felicidade
Encontro no teu jeito de criança.