Crepúsculo
Esperança... Quem sabe!
Pode ser o sentimento a galope
No próximo verso ao pleno habitar
Do poema herdado da poesia, intuída,
Conduzida pelo vagar do crepúsculo!
Como a dor de amor,
Navegantes avessos trilham
Pela folha branca traduzindo desejos,
Paixões de alma que só a pele
Tem o poder decifrar, inebriar...
Chamar de amar!
Da bebida perfumada sobre a mesa,
Mais um gole em cantares, dos lábios,
O sabor etéreo ganhando o espaço
Da beleza nua e verdadeira do corpo
Em difusas essências, pois a lei é sentir!
Entre o contexto do momento
O silêncio pede passagem, é o luar
Alumiando as ondas grafando na areia
Nomes e pseudônimos da nobreza simples
Dileta pelo coração, da música em sussurros
Contemplando o sublime do instante!
07/11/2013
Porto Alegre - RS