AMOR PLACIDAMENTE
Pode ser pertinência
Ou dependência;
Falta de paciência
Ou excesso de experiência
Que me deixam escrevendo feito maluco
Para simplesmente dizer o que sinto;
É verdade, não minto,
Apenas sigo meu instinto
De não aceitar o predeterminado
Por outro que nem sei quem é!
Sou eu querendo independência
Sou eu na pertinência
De tudo que é bom para mim e para ti,
Apesar de tu achares que estou
Invadindo seus desejos
E não saber direito o que é melhor
Pra ti nesse início de verão/inverno.
Inverno para alguns.
Verão para muitos.
Para mim, tanto faz,
Apenas quero paz
E um amor placidamente.
Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.