Cadê você?
Minhas transparências são incontidas.
Não sei dissimular o que sinto.
Às vezes, até oculto.
Mas nunca minto.
Desvirtuo ideias de sempre,
impostas que são,
sentidos contrários.
Não faço de meus desejos
recalques imaginários,
porque ninguém me sabe,
ninguém me vê.
Alguns estão,
outros ficam.
Mas, cadê você?