PENSANDO
Quem dera soubesse as cartas
para esse jogo ganhar,
ter todos os curingas
e a cartada virar.
Quem dera, tão distante
do passado e do futuro,
me encontrar em seu presente
sem preconceito... sem muro.
Quem dera, em um desvario,
voltasse a menina de trança
e, sem medos ou limites,
acendrar uma nova dança.
Kedma O’liver