Para guardar o amor

Estais no vazio dos meus braços,

mas guardo teus olhos

como se guardasse manhãs.

Palavras transformo em acalanto;

bordo nos vestidos, flores de ouro,

folhas e sementes de romãs.

Nas horas de frio e espanto,

canto a saudade na escuridão.

Toco teu rosto e existes,

tal como a luz presente

na minha solidão.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 01/11/2013
Reeditado em 02/11/2013
Código do texto: T4552459
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.