Na moldura do sentir.
No cavalete da alegria do bem preciso
Envernizo ditos em quadro de palavras,
Desenhando letras alegres e uns sorrisos
De um amor tinto com letras escravas.
Escravidão sem a precisão do abolir,
Ou os toques de uma obra completa.
Um quadro versado de simples tinir
Que nasce tinta da alma deste poeta.
Tinta óleo, acrílico do dizer
Dando vida a letras trançadas,
Libertas, jamais trancafiadas
No peito do artífice do sentir.
Avisto sentimentos e paisagens
Que em cores-letras tento pintar.
Um quadro repleto do meu bem,
Onde quero pra sempre trabalhar.
Uma moldura toda singela
Onde simples lápis-pincel desliza
Conjugando pinturas em amor
Para minha doce Mona Lisa.