SE FOR PRECISO SE INVENTA

Se vou me avaliar...Para quê?

Se sou feliz ou não.

Ah esquisito, a vida pega na razão!

Já nem sei se valeu a pena,

tantos anos já se foram,

irreverência, inovação,

paternidade ensinando,

os vínculos da meia idade.

Ah! Ah vida na velocidade!

E agora você vem com essa,

de avaliar o que se foi,

veja bem isso...

Me parece esquisito.

Não tenho medo, não fui sórdido,

nessa história de travessia permitida,

o que vale é o sentimento,

meu coração está rebentando,

é o momento...

Invento o novo.

Reinvento o amor se for preciso,

Com liberdade com afeição,

mas sem rotulação sem compromisso,

navegando em meio a tudo,

valendo ilusão,

mas sem mágica,

ralando na cara,

qualquer sonho que se sonhara.

Meu amor meu "ice cream",

abrace meus amigos por mim.

Vou entrar no túnel,

em meio ao vento e ao tempo,

vou sacudindo,

isso eu sei...É que a felicidade,

sempre nos toma um estresse,

mas isso pra sair ao que empalidece,

ah felicidade não pega leve!

Sempre pega surpreendente,

é fera não tem quem se aguente,

é pegar ou largar,

bem verdade é de arrombar.

Vou seguindo no túnel,

vento, tempo,

e o que mais embarreirar,

preciso me alegrar.

Tenho dito.

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 30/10/2013
Reeditado em 30/10/2013
Código do texto: T4549138
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.