foto de Pedro Farah, Apaixonados por Franca- Facebook

                      A ABSOLVIÇÃO   


Em sua carta, ele pedia a absolvição,
Por ter se perdido de amor por ela,
Por ter ficado nas madrugadas à janela,
Compondo um soneto, poema e canção.

Aquele amor mais forte que a razão,
Deixara sua alma sem tramela,
E assim suas rimas eram mais belas,
Pois vinham direto de seu coração.

Ah! os olhos dela, a lhe hipnotizar,
A lembrança dela em sonhos a delirar,
E a realidade da vida sempre a lhe cobrar.

E ela, com sua ternura, sua delicadeza,
Perdoava, aquele arroubo, com certeza,
Pois amar era a sua própria natureza!


 
Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 30/10/2013
Código do texto: T4548983
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