PEDAÇOS DE MIM

Meus versos são pedações de mim,

Num desfazer sem fim;

Meus versos são dores arrancadas,

D’alma machucada.

Meus versos são gotas d’orvalho,

Sob as pétalas dest’alma que chora

Meus versos são minhas aflições,

São os medos passados e medos de agora.

Meus versos são folhas arrancadas,

Que jazem úmidas, molhadas,

No limbo verde d’esperança;

São sonhos umedecidos em lágrimas,

São sonhos até onde est’alma alcança.

Meus versos são folhas verdes,

Arrancadas em tantos vendavais;

Meus versos são meus gritos,

São versos aflitos. São meus ais.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 29/10/2013
Código do texto: T4547835
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