Reino Marajó

Belém, 27 de outubro de 2013.

“Vaqueiro dos campos

Quais serão teus santos?

Rezo para tantos

Te trazerem a mim

Me joga teu laço

Dou primeiro passo

Zelo teu cansaço

Ai de ti!

Sozinho dá dó

Tu me és um nó

Vaqueiro Marajó”.

“Moça lá das matas

Força que me arrasta

Tu que me afasta

Do que é real

Nunca ter vivido

Posso ter ouvido

E to convencido

Não é normal

Avisa ó curió

Me traz o meu xodó

Donzela Marajó”.

Passa um cometa

Que aos dois afeta

Mata descoberta

Campos do Senhor

Uma carta escrita

No cabelo a fita

Vestido de chita

Pro amor

“Flor do Igapó"

"Somos nós um só"

"De um Reino Marajó...”.