Continuando a saga de outubro, em homenagem à Marieta, em seu vigésimo sétimo dia, o poema do beijo. Todos hão de convir que todo amor começa com um beijo. Começa? Não... está no começo, no meio, antes, durante, depois, sempre. O beijo é o início. O beijo é o meio. O beijo é o fim... Como todos já ouviram falar, o beijo é como o ferro elétrico. Liga em cima e esquenta em baixo....
O beijo teu
Sem medo e receio, quaisquer segredos,
a qualquer hora, seja noite ou, seja dia,
na história de nossa vida, sem remedos,
o beijo teu, ao nosso amor, é pura magia...
Ao beijar-te, sinto o corpo entorpecido,
para meu deleite, já com a voz tão rouca,
que, por ti mulher, como gozo emudecido,
aflora esta paixão, cada vez, mais louca...
Em cada beijo, pela vibração do teu ser,
sinto que queimas meu sangue ardente;
aos nossos lábios, a ânsia do bem querer...
Elo do amor, o nosso dom mais precioso,
aos tantos, singrados no teu corpo quente,
perpetua em nós, esse desejo libidinoso...
Oswaldo Genofre – 27/10/2013