Menina, bonita, fogosa
Mulher frenética
Cruel, insolente, fogosa...
Bonita: eterna menina.
Mulher cheia de vida...
No amor inacabado
Expande o corpo quente
Da entrega fácil, moída
Aos delírios e à insensatez.
O jeito especial de se oferecer
Traz dentro do coração
O gosto diferente pela vida.
A entrega em definitivo
Sem rodeios... Confia na sorte
Não esmorece á importância
Nem mesmo quando o resultado foge
Ao contento do encargo...
Seduz a verdade
E a fonte de entusiasmo
Para cativar o desejado...
Não esconde segredo
Mesmo àqueles distantes da razão...
Menina, mulher cruel.
Perigosa, fogosa... Rasteira.
Menina, cheia de vida...
Mulher bonita, carinhosa.
Amores concisos inacabados
Corpo entregue aos delírios
Ao incorrido anonimato.