Menina, bonita, fogosa

Mulher frenética

Cruel, insolente, fogosa...

Bonita: eterna menina.

Mulher cheia de vida...

No amor inacabado

Expande o corpo quente

Da entrega fácil, moída

Aos delírios e à insensatez.

O jeito especial de se oferecer

Traz dentro do coração

O gosto diferente pela vida.

A entrega em definitivo

Sem rodeios... Confia na sorte

Não esmorece á importância

Nem mesmo quando o resultado foge

Ao contento do encargo...

Seduz a verdade

E a fonte de entusiasmo

Para cativar o desejado...

Não esconde segredo

Mesmo àqueles distantes da razão...

Menina, mulher cruel.

Perigosa, fogosa... Rasteira.

Menina, cheia de vida...

Mulher bonita, carinhosa.

Amores concisos inacabados

Corpo entregue aos delírios

Ao incorrido anonimato.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 27/10/2013
Código do texto: T4543965
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