SEM VOCÊ
Sem você minha adorada flor
Não sou nada, não suo ninguém,
Já choveu, já nevou, o sol brilhou
Mas minha dor não abrandou
Tornei-me, releis mortal sem vintém.
Amando sofri, amando chorei,
Fui à lua, ao sol; fui muito além,
Minha vida neste momento
Neste meu voraz lamento
Suspiro e choro por ti meu bem.
Eu já caminhei, sofri e chorei
Andarilho, vagando a esmo,
Na esperança de te conquistar
Em meu canto, choro a cantar
Choro por ti, só por ti mesmo.
Em meu simplório cotidiano
Entreguei-me ao desleixo, e desdém,
Cultuando a luz do firmamento
Do céu, da chuva e do vento,
Do teu amor, me tornei refém.
O dia em que eu te conheci
Fiquei radiante e feliz também,
Hoje no casulo do botão de flor
Guardo para ti meu grande amor,
Pois sem você, não sou ninguém.
José Coelho
Sem você minha adorada flor
Não sou nada, não suo ninguém,
Já choveu, já nevou, o sol brilhou
Mas minha dor não abrandou
Tornei-me, releis mortal sem vintém.
Amando sofri, amando chorei,
Fui à lua, ao sol; fui muito além,
Minha vida neste momento
Neste meu voraz lamento
Suspiro e choro por ti meu bem.
Eu já caminhei, sofri e chorei
Andarilho, vagando a esmo,
Na esperança de te conquistar
Em meu canto, choro a cantar
Choro por ti, só por ti mesmo.
Em meu simplório cotidiano
Entreguei-me ao desleixo, e desdém,
Cultuando a luz do firmamento
Do céu, da chuva e do vento,
Do teu amor, me tornei refém.
O dia em que eu te conheci
Fiquei radiante e feliz também,
Hoje no casulo do botão de flor
Guardo para ti meu grande amor,
Pois sem você, não sou ninguém.
José Coelho