MEU ENCONTRO COMIGO
No vendaval da vida levo-me
A procurar por mim mesmo
Em meio a multidão perco-me
São tantos os caminhos a seguir
Que já não sei qual deles é o ideal
Não sei qual o certo para nele insistir
Para sentir-me satisfeito, realizado
Alcançando a meta certa e final
Quantos não são iguais e embaraçado
Sem rumo por altos mares indefinido
Navegando em busca do Infinito!?...
Seguir a orientação de outrem não é tão
Vantajoso, porque quem me aconselha
Provavelmente para si o mesmo não queria
Pois, o que é bom e útil, o conselheiro tomaria
Para si próprio e oferecer-me não iria
O melhor mesmo é colocar-me no topo
Mais alto
E de lá, meditar a tirar minhas próprias conclusões
Agir conforme a razão sem prejuizo à consciência
E aquilo que for por na prática algum ato
Eu sou quem vou responder pelo erro ou o acerto
Portanto viver a realidade muitas vezes é melhor
Que viver de ilusões
Não deixar-me conduzir mediante sonhos
Que podem ser reflexos de inconsciente demência
O mais lógico é acertar que destino tomar, evitando desta
Forma errar para não carecer depois de trabalhoso conserto!
Otoniel.