A ESPERANÇA QUE TRAZ O AMOR.

Parecia, não ter sangue nas veias.

Meu coração batucava agitado.

Nervosa, rasguei minhas finas meias.

Ao saber que você havia chegado.

*

Talvez, você nem tenha me reconhecido.

Ah! Nunca pensei, isso é castigo imerecido.

Meu corpo inteiro, desgovernado tremia.

Enquanto eu atordoada, felicidade fingia.

*

O amor que dedicava a você, era eterno.

Pensava em orquídeas e vidros de perfume.

Mas via minha paixão, vestindo um belo terno.

Com os bolsos cheios de mofo e de estrume.

*

O meu amor, ainda o espera, ardente.

Meu homem, galante, gentil e carinhoso.

Porque meu coração iludido, mas manhoso.

Insiste em acreditar que ainda o terei , ditoso.

*

Licia Falcão Rodrigues da Silva.

Licia Falcão
Enviado por Licia Falcão em 24/10/2013
Código do texto: T4539372
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