O sentir do vem do Âmago
Entre os canteiros de luz
O caminho até a noite do meu ser,
Palpitando em notas altas, divagadoras
Dos tempos, do templo d’onde em glamour
Esvoaça dançante a seda sob a pele!
Do silêncio os lábios em murmúrios,
Um cantar leve, oculto, quase incontido,
Vindo d’um versar antológico, sinceramente,
Único às milongas refletindo-se pela’lma!
Quiçá da grande torre,
Venha o soar dos sinos anunciando
O crepúsculo, o instante da redenção
Do sentimento em confraria com a nudez
E a palavra versando-se em poesia!
Há um luar aluminado os vitrais,
Dando cor e perfume ao corpo amante
Atenuado em inconfessas canduras,
Desejos um tanto misteriosos, pois
A música e bem-vinda do âmago amor!
22/10/2013
Porto Alegre - RS