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EMBRIAGADA DE AMOR
Longas horas me afastam de ti...
Ponteiros de um tempo moroso e insosso.
No galope da saudade,
percorro distâncias, sigo no teu encalço.
Varo noites em claro, afundada na penumbra
de tua ausência...
Encostada no balcão das lembranças,
sento-me em devaneios loucos...
Ébrio de paixão, o peito cambaleia
debruçado sobre pergaminhos
rabiscados com teus versos...
Sorvo lentamente goles de tua poesia
que escorre fluida pelos veios de
minh´alma...
Bebida preciosa,
aquece os desejos flambados
nas entranhas em chamas...
E assim, atravesso a madrugada
entre delírios febris,
até desfalecer
embriagada de amor.