Saudade, a beleza dos meus pensamentos

Algo fala para eu ficar atento...

Acordando o passado, relembro

Distraio ouvindo uma canção melosa.

Saudade, diga, como a primavera é rica

E com alegorias, esnoba alegria.

Saudade, a beleza dos meus pensamentos se foi

Ruiu nos braços fúnebre da tristeza

Não procede, nem promove esperança.

Não quero sofrer escondido

Não quero amamentar o choro

Nem ter tristeza no olhar

Não quero me ver no vazio...

Não quero ser amigo do frio

Não quero ser mais um vadio

Nem quero ser o pobre coitado.

Não quero cantar o samba do adeus

Num bate tambor de verdade

Com os olhos fechados

Indo além da imaginação.

Saudade, a aleluia dos meus olhos

Não fazem melodias como outrora

Apenas piscam, choram, lamentam.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 22/10/2013
Código do texto: T4536541
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