Saudade, a beleza dos meus pensamentos
Algo fala para eu ficar atento...
Acordando o passado, relembro
Distraio ouvindo uma canção melosa.
Saudade, diga, como a primavera é rica
E com alegorias, esnoba alegria.
Saudade, a beleza dos meus pensamentos se foi
Ruiu nos braços fúnebre da tristeza
Não procede, nem promove esperança.
Não quero sofrer escondido
Não quero amamentar o choro
Nem ter tristeza no olhar
Não quero me ver no vazio...
Não quero ser amigo do frio
Não quero ser mais um vadio
Nem quero ser o pobre coitado.
Não quero cantar o samba do adeus
Num bate tambor de verdade
Com os olhos fechados
Indo além da imaginação.
Saudade, a aleluia dos meus olhos
Não fazem melodias como outrora
Apenas piscam, choram, lamentam.