A gota d’água
Uma gota d’água não consegue apagar um incêndio
Submete a cabeça a pensamentos apimentados, obscuros
A sensibilidade a estado aflorado, o raciocínio ilógico
Mesmo quando parece ser o mais claro não se contenta...
O entendimento se torna difícil; o conjunto, privado de recursos.
Um sinal inadequado não se prende a sonhos animadores
Não permite a sorte como companheira; os ouvidos se calam
Não assume os pensamentos aberto à liberdade de confissão.
Cultiva astros em declínio, distorce a expressão do fato sincero
Se julga injustiçado, chora as mágoas, se sente invadido na privacidade.
Tudo é possível enquanto a vida prevalece motivada
Atende às necessidades, os sonhos se movimentam, o amor em destaque
A paz objeto de procura, segue em plena atividade e a felicidade permanece em pauta.
Nada mais justo que o encoraje a atitudes de alto relevo
A vida não pode ser apenas flores, caminhos dirigidos ao sucesso.
O obstáculo não cria uma parede definitiva, apenas incomoda o crescimento
A gana passando a existir, dar luz ao ensinamento, armazena recursos
Artes, a serem aproveitadas, imperativo no êxito, no bom resultado, no comportamento...
Num caráter de esperança a consagração acontecerá no momento oportuno
O vazio porventura existente, à frente deve ser preenchido pelos temperos da alegria.
O marco numa relação é o desafio ao entendimento sincero abalizado.
O mais profundo pulsar agita o coração interiorizado, apaixonado
Não deixa desapego se enturmar numa corrente de amor tórrido
Não mistura o pranto de uma partida inglória ao choro de chegada desejada.
Uma gota d’água, o fim de uma aventura de sucesso insustentável
Não permite à sorte a coleta de pensamentos leves, bem acabados, ilimitados
Faz a vida assisti à decadência, às vezes, por pura falta de imaginação...
O controle distante desfaz na cabeça o raciocínio de todo eficaz
E, a plena agonia, em volta de uma sabedoria, desassociada, da estima alinhada.