Filosofar com coração encantado
O coração alterna tristeza
Alegria, emoção... Desordem.
Não se liberta fácil
De uma cabeça confusa
Em desacordo com a candura.
Filosofar com coração encantado
É um macio agradável, sereno
É sonhar com o amor ansioso
Numa rede te esperando á vontade.
A grandeza perdida não invalida
A chegada de uma novidade
Nem se propõe a festa confusa
Sem o devido cuidado numa recaída.
Presa a um espírito infundado
De postura censurável, abatida
Mostra à vontade alheia consumida
O quanto vale irracionalizar a razão.
A cabeça, descartando a esperança
Perde a graça, constrói o medo...
E o coração esperançoso, acessível
Cheio de graça, aberto a novas tentações.