Naquela praça...debaixo do Coreto..
quem passa, me parece um soneto...
naquela praça...debaixo do Coreto
quem passa, me parece um minueto..
naquela praça...debaixo do Coreto
quem passa, é quase uma Graça...
silenciosamente, qual um sonho..
me olha de um jeito bem estranho...
naquela praça...debaixo do tempo..
quem passa...quase me abraça...
vagarosaamente..qual o vento
quem passou...foi o meu amor..!
e para o meu inteiro tormento
foi apenas uma leve lembrança
não deixou nada..nenhum rastro
e levou de montão a esperança...
e fiquei só..e fiquei Casto.!...
naquela praça, debaixo do Coreto..
e agora, quem passa,não tem graça...
e transformo as coisas num soneto..
e silenciosamente...eu o amasso..
e de repente...todos eu abraço...
e de repente..eu não sei, eu não sei
cansei de chorar, cansei de amar..
naquela praça..debaixo do tempo..
cansei de amar, apenas o vento...
mas naquela praça..debaixo do Coreto
ainda me restou os teus passos
que ainda me leva de mansinho
e de leve toca os meus braços...
e me toca feito veloz passarinho
e me deixa assim bem sozinho...!
naquela praça..debaixo da chuva..
quase sinto ainda o teu perfume..
mas é apenas o cheiro da Uva
do vinho barato e do ciúme..
quando alguém passa..cheio de mágoas
e me deixa debaixo de muitas águas..
naquela praça...debaixo de lástimas
o que fica...são as minhas lágrimas..!
Uma homenagem ao eterno adolescente
incandescente de sol e poesia, mar e
de amor, ao centenário do poetinha carioca
Vinícius de Morais....20/10/2013-dia do Poeta.
Foto da praça Cel.Amantino-Piranga-MG
dum vídeo-1974/75
quem passa, me parece um soneto...
naquela praça...debaixo do Coreto
quem passa, me parece um minueto..
naquela praça...debaixo do Coreto
quem passa, é quase uma Graça...
silenciosamente, qual um sonho..
me olha de um jeito bem estranho...
naquela praça...debaixo do tempo..
quem passa...quase me abraça...
vagarosaamente..qual o vento
quem passou...foi o meu amor..!
e para o meu inteiro tormento
foi apenas uma leve lembrança
não deixou nada..nenhum rastro
e levou de montão a esperança...
e fiquei só..e fiquei Casto.!...
naquela praça, debaixo do Coreto..
e agora, quem passa,não tem graça...
e transformo as coisas num soneto..
e silenciosamente...eu o amasso..
e de repente...todos eu abraço...
e de repente..eu não sei, eu não sei
cansei de chorar, cansei de amar..
naquela praça..debaixo do tempo..
cansei de amar, apenas o vento...
mas naquela praça..debaixo do Coreto
ainda me restou os teus passos
que ainda me leva de mansinho
e de leve toca os meus braços...
e me toca feito veloz passarinho
e me deixa assim bem sozinho...!
naquela praça..debaixo da chuva..
quase sinto ainda o teu perfume..
mas é apenas o cheiro da Uva
do vinho barato e do ciúme..
quando alguém passa..cheio de mágoas
e me deixa debaixo de muitas águas..
naquela praça...debaixo de lástimas
o que fica...são as minhas lágrimas..!
Uma homenagem ao eterno adolescente
incandescente de sol e poesia, mar e
de amor, ao centenário do poetinha carioca
Vinícius de Morais....20/10/2013-dia do Poeta.
Foto da praça Cel.Amantino-Piranga-MG
dum vídeo-1974/75