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Já não sei mais rezar,

Quantas orações fiz para te proteger,

Do amanhecer até o anoitecer,

Esqueci meu terço no jardim.

Meu amor,

Não tenhas compaixão de mim,

Meu amor não tem medidas;

Sofro, mas nem tanto assim.

Meu amor,

procure ver dentro dos meus olhos,

Verás um mar;

uma cachoeira de águas cristalinas.

lágrimas que foram divididas,

Entre alegrias e tristezas,

Nossos corpos deixaram um porto

De entrada e saída.

Meu amor,

Nada tenho para te oferecer,

Nem o mundo para te dar.

Só quis ser uma estrela cadente,

Uma mulher que pudesse ver

O seu olhar vibrante;

Que Sentisse de verdade,

O calor que vem

desse sentimento constante.

Meu amor,

Estou desarmada,

Sem rosas, sem flores,

Sou nua como a lua;

enclausurado no meu corpo;

Cárcere tão meu,

Livre de culpas;

Não vejo sua rua

Como seus olhos,

E são todas suas.

Meu amor

Quem te ama e morre

Todos os dias.

No final da tarde,

Lá se vai...

A morte que deixa saudades...

Despedida,

No raiar do dia.

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 20/10/2013
Reeditado em 22/10/2013
Código do texto: T4534061
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