ESPERA

Saliva doce que amarga

Na hora da despedida

Sangra a ferida

Abre em torrente o peito

De lágrimas sentida.

Chora meu eu em angústia

Em insana busca de ti

Olho o relógio no tic tac angustiante

Sol no céu brilhante

Longe é a estrada que te levou.

De terra batida vermelha

Mandacaru não floreia

Um adeus sentido, sem volta

Ou um dia volta?

Olhando o horizonte te esperarei.

Marlene Araújo A POETISA
Enviado por Marlene Araújo A POETISA em 20/10/2013
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