ESPERA
Saliva doce que amarga
Na hora da despedida
Sangra a ferida
Abre em torrente o peito
De lágrimas sentida.
Chora meu eu em angústia
Em insana busca de ti
Olho o relógio no tic tac angustiante
Sol no céu brilhante
Longe é a estrada que te levou.
De terra batida vermelha
Mandacaru não floreia
Um adeus sentido, sem volta
Ou um dia volta?
Olhando o horizonte te esperarei.