DESVENTURA

O tempo roubou ventura,

dos meus sonhos de menina.

Labutei vida em agrura,

escassa foi a vindima.

Pedras que eu encontrei,

fiz altar de expiação.

Dos sonhos que eu sonhei

sobrou a desolação.

Nunca encontrei teu sorriso...

Nunca mirei teu olhar.

Ao final, sofro o impreciso...

Fim da linha, sem te achar...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 19/10/2013
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