louka

LOUKA

Quando dizes que vem ….....espero

quando queres um beijo, rouba

quando pede um tem que ser agora

comi amora, mastiguei cebola

não quer saber me ama assim mesmo sem cerimônia

louka me devora, rebola, chora, ri e vai embora...

senta no fio da calçada, fuma, bebe, vinho barato

canta Nei Lisboa, Raul e Pink Floyd

fala sobre o universo faz discurso canta verso

grita, chinga joga bola com os piá

fala palavrão, sem delicadeza

destreza no diálogo ao se defender

acho que me ama pois lembra do meu aniversário

no meio daquela loukura e não me dá meias

de natal.

Louka, imagine um filho nosso

amariamos incondicionalmente por que somos assim

mas a vida nos pregou peça e não foi de teatro

cada esquina parece um hospício

continuo procurando-a

11/09/13

Ferreirapoeta
Enviado por Ferreirapoeta em 18/10/2013
Código do texto: T4531592
Classificação de conteúdo: seguro