Sonhei

Sonhei, sonhei, sonhei...

Longos anos horas e noites,

E você caminhava a distância...

Mas eu, como um pré-adolescente...

Continuava sonhando, sonhando, sonhando...

E o vento forte e a tempestade rosnavam lá fora...

A chuva fina e, as vezes, grossa, continuava molhando,

Molhando a minha estrada poeirenta, que se tornava em lamaçal...

Eu tive estão que parar de sonhar, arregaçar as mangas

pra limpar a estrada, a minha estrada.

A poeira da ilusão, não havia permitido que eu enxergasse o caminho,

As pedras e os pedregulhos eram diversos e eu tive que parar de sonhar

Para concertar meus caminhos.

Nunca é tarde para se pensar em um recomeço,

Ainda que não o conheçamos!