Tão distante.
Gritava em silêncio o nome dela,
Com meus olhos fechados.
Lembrava o sorriso franco dado à ela,
Quando me fizera chorar dores sinceras.
Caminhando lado a lado.
Além de mim,não há ninguém.
Que não fique bem,
Quando ela passa por aqui,
Ligeira como um colibri
Fecundada nesse vai e vem.
Com todo o polén,
Do amor que dura,
Na seiva da fruta madura,
Na inocência,
Na inconsequência,
De adoráveis anos,
Tendo a luz em primeiro plano.
Nunca se esqueça,
Não te abandonarei,
Não importa o que aconteça.
Por ser essa a tua sina,
Ser mais feliz do que imagina.
Por amar contigo fazer arte,
Não me cansarei de querer-te,
Nem de esperar-te.
Barthes.