Tão distante.

Gritava em silêncio o nome dela,

Com meus olhos fechados.

Lembrava o sorriso franco dado à ela,

Quando me fizera chorar dores sinceras.

Caminhando lado a lado.

Além de mim,não há ninguém.

Que não fique bem,

Quando ela passa por aqui,

Ligeira como um colibri

Fecundada nesse vai e vem.

Com todo o polén,

Do amor que dura,

Na seiva da fruta madura,

Na inocência,

Na inconsequência,

De adoráveis anos,

Tendo a luz em primeiro plano.

Nunca se esqueça,

Não te abandonarei,

Não importa o que aconteça.

Por ser essa a tua sina,

Ser mais feliz do que imagina.

Por amar contigo fazer arte,

Não me cansarei de querer-te,

Nem de esperar-te.

Barthes.

BARTHES
Enviado por BARTHES em 18/10/2013
Código do texto: T4531436
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