Juras em Poesia
Por mares nunca dantes navegáveis
Quero em versos contar o amor,
O amar de corpo e alma, de pele
Sobe a seda dourada...
Enamorar!
Do som do aço das cordas
A centelha em prismas, lá, do azul
Do pacifico sul, como luar beijando as ondas
Que beijam a praia acariciam a beleza...
Silhueta!
Pelo silêncio a nau de calado alto
Rompendo marés, seguindo o estrelar
Feito lábio de morango vermelho
Encontrando no céu paixão...
Quimera!
Por atos e baladas toda a essência
Da noite de brigadeiro abrigando a lua,
Abrindo-se em raios, etéreos mistérios
Difundindo-se pelo sentir do sentimento...
Âmago!
Enche-se de vinho o cálice,
A madrugada caia em alvéolos, em elos,
Em paralelas, n’um êxtase de nudez
Dentre silentes e afagos do musical...
Néctar!
18/10/2013
Porto Alegre - RS