Do amor

O falso amor espalha espinhos.

Quebra vidraças, seca as flores.

Um único olhar, apaga estrelas,

suga o suor derramado no trabalho

das mãos.

O verdadeiro amor, lê as mensagens

das placas das ferrovias inacabadas.

Ouve o aplauso das celebrações

à beleza das sinfonias anônimas.

O falso amor não ouve o silêncio

das pedras lavradas nas ruas.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 18/10/2013
Código do texto: T4531345
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