Do amor
O falso amor espalha espinhos.
Quebra vidraças, seca as flores.
Um único olhar, apaga estrelas,
suga o suor derramado no trabalho
das mãos.
O verdadeiro amor, lê as mensagens
das placas das ferrovias inacabadas.
Ouve o aplauso das celebrações
à beleza das sinfonias anônimas.
O falso amor não ouve o silêncio
das pedras lavradas nas ruas.