Dobraduras
Dobraduras
Nas dobraduras de papel
Nas excitações do teu universo
Dobro-me com um sorriso pueril
Ao me ler em frente e verso
Nos rabiscos ou nos chuviscos
Com relâmpagos ou se coriscos
Nas marcas dos lençóis amarfanhados
Nos tons de corpos manchados
Com riscos de línguas e traquejos
Dos desejos laureados com beijos
Em sinfonia orquestrando desejos
Nos sucessivos sons dos arpejos
Tu fazendo eco em noite escura
Teu orvalho jorra e faço a leitura
Ao tocar o céu de tua aura
Dobras ao meio minha parte pura
Escrevendo branco em partitura
Com notas negras em dobradura
Em cenas de anjos e alvas figuras
Cortejar de almas doces e outras loucuras
Nas diabruras das mentes insanas
Refestelando danças angelicais
Em dobraduras que em nada profanas
São suaves lembranças... Só madrigais.
Sonia Son Dos Poemas
Dobraduras
Nas dobraduras de papel
Nas excitações do teu universo
Dobro-me com um sorriso pueril
Ao me ler em frente e verso
Nos rabiscos ou nos chuviscos
Com relâmpagos ou se coriscos
Nas marcas dos lençóis amarfanhados
Nos tons de corpos manchados
Com riscos de línguas e traquejos
Dos desejos laureados com beijos
Em sinfonia orquestrando desejos
Nos sucessivos sons dos arpejos
Tu fazendo eco em noite escura
Teu orvalho jorra e faço a leitura
Ao tocar o céu de tua aura
Dobras ao meio minha parte pura
Escrevendo branco em partitura
Com notas negras em dobradura
Em cenas de anjos e alvas figuras
Cortejar de almas doces e outras loucuras
Nas diabruras das mentes insanas
Refestelando danças angelicais
Em dobraduras que em nada profanas
São suaves lembranças... Só madrigais.
Sonia Son Dos Poemas