SANGRIA
Desatada a sangria
lava a minha esperança
de rubro desespero.
Meus olhos se perdem
na cor do escorpião
que vem sorrateiro
matar o meu desassossego.
Onde a luz de teus olhos?
Onde o teu sorriso?
E tuas mãos,
por que não estão
sobre as minhas?
Por que sofrer
se amanhã tem futebol
na tevê?