SEM RUMO
SEM RUMO
Do que adianta tantos beijos,
Se eu não moro em teu coração,
Não provoco os teus desejos,
Nem nenhuma emoção.
Eu sou como água fria na fervura,
O malho em ferro frio,
Não quero só aventura,
Pra matar o teu cio.
Prefiro viver a esmo,
Navegar em mar sem rumo,
Procurar novo caminho,
Que me leve a outro ninho.
Amanhã é um novo dia,
O sol nasce com outro brilho,
Esta luz que me irradia,
Ajuda-me a entrar no trilho.
Novas luas surgirão,
Pra alegrar o meu coração,
Ainda muitas águas rolarão,
Pra molhar este chão.