Vastidão

Meu coração está trancado

Duro, ressecado

Não posso dizer se tem cura

É um sem fim de amargura

Meu riso é quebrado

Pedacinhos minúsculos de solidão

Horas demais no galope do prado

Somente as matas cinzentas na vastidão

Nada é como antes

O mundo gira sem parar

E instantes são apenas instantes

Não existe mais nada para afagar

Eu não existo sem amor

Galopo pela vastidão verde

Nada nem ninguém, apenas eu e minha dor

E a agonia de nunca mais ver-te.

Felicitte
Enviado por Felicitte em 16/10/2013
Código do texto: T4527963
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