POR ALGUÉM
Corações clandestinos
Sobrevivem as margens
De um sentimento que não sabe desistir
Conservam lógicas
De uma natureza sem lucidez
Adormecem sem teto
Mas, ainda sonham alto
Não cobram pela felicidade
Riem de graça
Até em telas cinzas
Sobrevivem aos maus olhos
Aos dias ruins
Corações clandestinos
Batem por demasiado
Partem sem porto ou porta
Por alguém..."