ONÍRICO UNIVERSO
Solitário eu evoco tuas reminiscências
Em meio a livros de branco ou de preto
Ficando em pleno estado contemplativo
Preso nesta dicotomia distância espaço
Na ultima virtude da caixa de Pandora
Desconhecedor de tuas outras vertentes
Do fio condutor de teu ser transbordante
Que preenche até os meus subterrâneos
Onde o destino é não ter destino algum
Apenas a vontade cinética de nossos corpos
Cônscios de suas exultantes e una afrodisias
Aglutinadores de volúpias inconfessáveis
O que torna sideral tua feminina geografia
Para meu faminto olhar minha sedutora sílfide
Hipnotizado por esse teu onírico universo
Que submerge meu lado mais misantropo
Nas movediças areias de inábeis interpretações
Entrego-me sem anacronismos aos teus desejos
Sentindo assim as minúcias em nós consonantes
Penetrando tua feminilidade mais candente
Perpetuando em mim o desejo de ti mulher
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