Sangrando...(a 4 mãos)
Se eu pudesse calaria o amor que inda guardo,
Estancaria o que flui sem freio e sem cor...
Amputaria, sim, teu retrato, cravado
Na memória indiscreta e sem véus desse amor.
Ah, coração, se viesses em dois, fosses par,
Talvez freasses a difusão dessa dor...
Ou talvez mais sangrasses, de tanto chorar,
E, antes, parasses... (Antes parasses o amor!!!)
Meu amor... e se ouvisses meus gritos calados?
Hesitarias em transplantar esta flor...?
Pois corre, amor, que bem mais cedo o hoje é passado
Nas mãos urgentes desse vilão, que é o amor.
Esta poesia é parceria com Célia Lima, obrigada minha irmã amiga, por ter descrito comigo tão lindamente o amor...
da série: Brincando de amar, no amor mais perfeito...