E, por fim, antes da partida, as rimas da despedida
Perdão!
Se no intuito (im)previsível
Esse meu afeto (te) cansou
Se, na visão, a do (in)visível
Meu olhar não te alcançou...
Perdão!
Se no silêncio de quem grita
Na linha de frente guerreei
Se implacável, ou (nada) aflita
Fui fortuita, visionária; te “achei”.
Perdão!
Pelas atitudes, por hora ardis
Por meu carinho acentuado
Perdão, pelas palavras sutis
Por meu clamor apaixonado...
Perdão, enfim...
Perdão, por meu afeto indiscutível
Pelas artimanhas desse coração
Perdão, simplesmente! (Fui horrível!)
Pois é engodo, essa minha contrição!