Tudo Brota da Alma
Enfim, és poesia dentre céus e infernos,
Pois tudo brota do peito, do leito
D´onde deleita-se em preces, em versos
Embriagados pela dor de amar e dançar
Como flamingos no lago, o sentir nasce n’alma!
Do ressurgir o surgir do reflexo
Sob o espelho das águas tangenciando a pele,
Os mistérios de um pecado doce,
Surreal aos olhos do poema escrito
Por um estrelar âmbar, testemunha a lua!
Singela face ao pranto
Caindo solene feito à noite estampando
Os tecidos longos, transparentes,
Vestindo de música e utopias românticas
Tudo de um beijo calado entre os seios, vida!
Cálice e corpo desnudo,
Lamentos e devaneios deslizam
Pelo inconsciente da voz em estribilhos,
Libido à flor do sentimento tatuando-se,
Mesclando murmúrios, Eros do amor... Plenitude!
13/10/2013
Porto Alegre - RS