ELA
Não sei como sobrevive,
naquela selva.
Tão leve, singela e frágil,
sobrevive.
Busco entender, como isso é possível!
Olho incrédulo para aquele ser.
Que se movimenta de forma tão mágica.
Que olhos famintos repletos de instinto
selvagem, não podem ver.
E quando por algum acaso,
alguma ameaça paira sobre
ela, tudo e todos conspiram
contra quem a ameaçou.
De uma distância segura observo,
receoso de ferir tão belo espetáculo.
Quem sabe possa um dia usufruir,
de tão precioso ser.