BARCOS
Já não sei do porto
Meus barcos ancorados
São pensamentos que flutuam
Aguilhonados pelas vagas
Que querem me sufocar
Meus barcos impacientes
Querem zarpar porque
Navegar é preciso
O amor tem suas razões
Nas especiarias que hão de estar
Quando em alto mar os pensamentos
São velas enfunadas em ti pensar
E se não encontrar riquezas
Que possa ao homem agradar
Quero-te sentado ao convés
Pois és minha estrela a me guiar.