Solilóquio... Conversa comigo mesmo!
Retiro-me para bem dentro de mim,
tabernáculo de incertezas e mistérios,
a fim de encontrar-me comigo mesmo...
Não saber o que em mim te facina
me assusta e angustia!
Não saber o que em mim te contenta,
o que em mim te baste,
traz á minha alma, coração e mente,
sofrimento, dor e desgaste!
Retiro-me da estrada que trilhamos,
paro o passo que pari-passo enveredamos,
para reencontar-me...
Para olhar-te enquanto caminhas,
a ver-te por um outro ângulo!
Quem sabe ver-te d'outra forma,
não me faça ver-me como me vês?
E assim redescoberto, baste
para saber o que em mim tú amas!
Ou se amas em mim apenas o que tú queres
e não o que sou, apenas o que tú és...
Mesmo com medo,
de não ser a vela,
que te alimente o fogo em tuas chamas,
é preciso saber...
O que sou, o que somos...
Cada instante que perdemos
nas brigas, nas rusgas, nos desentendimentos
são preciosos momentos
que não voltarão nunca mais...
Rogo que não seja mera ilusão e engano,
este amor que profeçamos,
que agora nem é alegria, nem é paz!
Edvaldo Rosa
WWW.SACPAIXAO.NET
07/04/2007
Retiro-me para bem dentro de mim,
tabernáculo de incertezas e mistérios,
a fim de encontrar-me comigo mesmo...
Não saber o que em mim te facina
me assusta e angustia!
Não saber o que em mim te contenta,
o que em mim te baste,
traz á minha alma, coração e mente,
sofrimento, dor e desgaste!
Retiro-me da estrada que trilhamos,
paro o passo que pari-passo enveredamos,
para reencontar-me...
Para olhar-te enquanto caminhas,
a ver-te por um outro ângulo!
Quem sabe ver-te d'outra forma,
não me faça ver-me como me vês?
E assim redescoberto, baste
para saber o que em mim tú amas!
Ou se amas em mim apenas o que tú queres
e não o que sou, apenas o que tú és...
Mesmo com medo,
de não ser a vela,
que te alimente o fogo em tuas chamas,
é preciso saber...
O que sou, o que somos...
Cada instante que perdemos
nas brigas, nas rusgas, nos desentendimentos
são preciosos momentos
que não voltarão nunca mais...
Rogo que não seja mera ilusão e engano,
este amor que profeçamos,
que agora nem é alegria, nem é paz!
Edvaldo Rosa
WWW.SACPAIXAO.NET
07/04/2007