LENÇÓIS LIMPOS
Os lençóis da cama estão limpos,
Só o lado esquerdo está amassado.
Falta no tecido o perfume,
Que me faz sonhar acordado.
Seu corpo esguio e alvo,
Não está ao meu lado,
Falta ternura em seu coração,
minha alma é sufocada.
Meu pensamento não se aquieta
E os dias se arrastam ao passar.
Como pude não notar sua presença,
e agora senti-la a me assombrar.
Você finge desconhecer
A aflição que enfrento,
Passam os dias e o mês,
E você não me dá vez.
Às vezes até parece maldade,
Que de propósito se vinga.
Sou puro desejo e entrega,
Você distância e frivolidade.
Juro, determinado, não a fraqueza,
Prometendo não mais vê-la,
Mas, se meu telefone toca,
Corro depressa a atende-la.
Agosto 2006
Os lençóis da cama estão limpos,
Só o lado esquerdo está amassado.
Falta no tecido o perfume,
Que me faz sonhar acordado.
Seu corpo esguio e alvo,
Não está ao meu lado,
Falta ternura em seu coração,
minha alma é sufocada.
Meu pensamento não se aquieta
E os dias se arrastam ao passar.
Como pude não notar sua presença,
e agora senti-la a me assombrar.
Você finge desconhecer
A aflição que enfrento,
Passam os dias e o mês,
E você não me dá vez.
Às vezes até parece maldade,
Que de propósito se vinga.
Sou puro desejo e entrega,
Você distância e frivolidade.
Juro, determinado, não a fraqueza,
Prometendo não mais vê-la,
Mas, se meu telefone toca,
Corro depressa a atende-la.
Agosto 2006