OUTONO

OUTONO

Nesta manhã de outubro

Me desperto

Mais tua:

Encontro-me

Menos minha

Do que supunham

Tantos muros

E tantos subterfúgios

Para a falsa liberdade...

Teu rosto em minha mão,

O gosto

De teus silêncios

E o calor pulsante de teu verbo

Fizeram-se paz necessária

À minha guerra de porquês...

Talvez,

Nesta manhã de primavera,

Precisasse

De tuas auroras

Para sentir-me viva;

Talvez

Precisasse

De teu sol

Para que o dia

Florescesse em mim...

Rosilayne Vasconcelos
Enviado por Rosilayne Vasconcelos em 10/10/2013
Reeditado em 10/10/2013
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