Magia do olhar...

(...) e a lua transcende,

cândida, transparente,

gritando ou silente

acende o amor da gente;

suficientemente insinuante,

na magia do olhar,

nas fantasias ao luar,

nas estrelas a conversar;

ardente como o mar imenso

nas ondas ousadas, na

loucura apaixonada,

na insegurança do tudo e nada;

amor maior tresloucado,

coração atado, o meu e o teu

como fosse um só;

na canção do desencontro,

no escândalo do encontro,

no espetáculo milimétrico de

almas gêmeas vestindo o

mesmo amor em plena nudez;

além do im(possível e tão

perfeito quanto o infinito.

Marisa de Medeiros