Amor Puro
Desconheces tu o meu sentir
Esse sentimento que reside no mais intimo de mim
Um amor puro, singelo e quase imaculado
Guardado como a um tesouro precioso
O porquê não te confesso
Simplesmente não sei
Mas o sinto pulsar em mim cada dia mais vivo
Ele não me trás dor, não me afliges
Apenas amadurece, suavemente
Eu sei, existem sentimentos assim:
Amores platônicos!
Esses que ficam no campo das idéias
Solto no imaginário
E que se pode fazer dele o que quiser
Escrever, musicar, inventar
É esse sentir que me faz compor e eu te agradeço
Por me permitir mesmo sem o saber, senti-lo por te
E minh’alma poeta me faz transformá-lo em prosa e verso
Deixar que o meu “lápis” baile solto sobre o "papel"
Tal qual primeiro bailarino de uma grande companhia
Rodopiando, formando palavra, arte e poesia
Nascida desse sentir que habita em mim
E nas coisas que observo
Que não precisa se tornar concreto
Basta somente que seja por mim sentido
E logo então expresso.
(Jin Oliveira. Araci – Bahia 06 de outubro de 2013)