Sacerdócio

Sacerdócio.

Minhas palavras não se deixam enganar

Não usam máscaras, nem maquiagens

Sei, há um lugar, que é um claustro

Onde o amor em mim vem passear

Porém o amor que tenho é como onda

Neste meu peito, cais envelhecido

Corroído dos moremotos

Cansado das maresias

Neste lugar o meu amor repousa sagrado

Ilíbado e absolvido

Dessas sentenças tantas, já cumpridas

E eu sou livre, como albatroz

E nele me alimento, nele me sacio

Ah! Quanto monstros neste mar ainda existem ( A vida!)

Que me possam devorar?

AH! Quanto amar ainda é possível?

Já não sei de tantos pecados, qual me cansa

Tanto quanto o perdoar por assim amar

Quem diante de tanto mar, já não se encanta

Que me resta além do afago nestas águas

Em que me recolho, subortinada a santa escolha

De afogar meu amor em poesias

Cristhina Rangel.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 09/10/2013
Código do texto: T4517815
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