Sacerdócio
Sacerdócio.
Minhas palavras não se deixam enganar
Não usam máscaras, nem maquiagens
Sei, há um lugar, que é um claustro
Onde o amor em mim vem passear
Porém o amor que tenho é como onda
Neste meu peito, cais envelhecido
Corroído dos moremotos
Cansado das maresias
Neste lugar o meu amor repousa sagrado
Ilíbado e absolvido
Dessas sentenças tantas, já cumpridas
E eu sou livre, como albatroz
E nele me alimento, nele me sacio
Ah! Quanto monstros neste mar ainda existem ( A vida!)
Que me possam devorar?
AH! Quanto amar ainda é possível?
Já não sei de tantos pecados, qual me cansa
Tanto quanto o perdoar por assim amar
Quem diante de tanto mar, já não se encanta
Que me resta além do afago nestas águas
Em que me recolho, subortinada a santa escolha
De afogar meu amor em poesias
Cristhina Rangel.