PELA FRESTA

Pela fresta da janela,

vi você se chegando.

Trazendo uma rosa amarela,

os pés descalços, sangrando.

Nunca ousei imaginar

que um dia você voltaria.

Cansou de no mundo vagar,

sentiu falta de poesia.

Quando se foi, eu chorei,

meu coração se partiu.

A volta por cima eu dei,

um novo amor me surgiu.

Agora que você voltou,

entre e fique a vontade.

Descanse, uma cama lhe dou

mas ouça a minha verdade.

Procure seu rumo na vida,

siga o caminho que quis.

Tenha muita sorte, querida,

espero que seja feliz.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 07/10/2013
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