BELA NINFA

Desta vez minha borboleta

subiu alto, absoluta.

Defronte de um belo par,

olhos verdes, apaixonar.

Momentos maravilhosos.

Tempo de paz, harmoniosos.

Estranhos sentimentos,

pé no chão, intensos momentos.

Estonteante alegria eminente.

Poucos dias... Tece-se corrente.

Mas nada dura para sempre,

logo esse voo se perde, descumpre.

Voo de borboleta é sempre belo.

Tão curto, as vezes um flagelo.

Passam-se uns meses é findo esse ato.

Morre minha borboleta, é triste mas fato.

Outros estágio de amor, espero, a vista.

Nasce outra borboleta...

Metamorfose,

casulo, lagarta, borboleta... Bela Ninfa.

ECO I por Olhos Verdes

Novos tempos, nova fase, ampliam-se os horizontes,

Experiências, memórias marcadas.

Poeta, mente aberta, boa companhia.

Borboleta abre asas, uma de suas jornadas.

Voo não se perde, é estrada percorrida,

é vida bem vivida, sensação sentida.

Calor que aquece a alma, corpo incendiado,

Sentimento despertado, consciente, tempo limitado.

Bela Ninfa..., voe sem medo, segue o caminho,

ache tranquila pousada, felicidade alcançar.

Belo jardim prá enfeitar

Minha linda, linda flor de Kamomilla

ECO II por Kamomilla

Percorrendo em minha estrada marcada

sinto-me em companhia de memórias vividas.

Se nesse voo toda sensação é sentida

poeta de mente aberta, são essas as suas marcas.

Na memória, incendeia-se experiência

seu corpo aquecendo minha alma.

Sua boca desconcentrando meu carma

despertando em mim outra essência.

Mais uma vez tempo limitado.

Que jornada estranha essa minha.

Inconsciente, consciente despertado.

Iniquidade desse destino ideado.

Meu Poeta, sou tua, sou Ninfa.

Kamomilla em teu jardim brotado.

Kamilla Borges
Enviado por Kamilla Borges em 16/04/2007
Reeditado em 23/04/2007
Código do texto: T451457
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